Aprendendo muito (e que continue assim) 🤓
Nesta edição: aprendizados, aprendizados e mais aprendizados
Na última edição eu falei sobre como o início do ano é sempre uma época devagar, mas que a calmaria nunca dura muito. Pois é, pra mim, ela acabou de acabar.
Fevereiro mal começou e tá sendo um redemoinho de aprendizados, leituras e conhecimentos. Se o restante do meu 2024 for como esse mês, eu já posso morrer feliz.
Com a chegada de mais um semestre na graduação, com o início do mestrado e com os milhares de cursos que me programei pra fazer, alguém tem alguma dúvida de que esse ano vai ser o melhor de todos?
Eu não.
Sobre Os Doze Pretendentes: seguimos na batalha. Enquanto escrevo essa edição da newsletter, acabei de iniciar o capítulo 18, chegando assim à metade dessa tentativa estranha de criar uma história de fantasia que não é tão fantástica assim. O meio é uma das minhas partes preferida da criação, e atingir essa etapa é sempre uma vitória pra mim.
Atualizando 🤓
📚 A última leitura foi a novela O Duelo, de Tchékhov, e fica aí uma indicação pra todo mundo que não se sente confortável com os clássicos. Ainda sigo na leitura da biografia de Van Gogh, e bastante surpresa com os rumos iniciais da vida do artista. Também estou relendo obras da filosofia estoica, começando por Sobre a Brevidade da Vida, de Sêneca.
💭 Aliás, não é segredo que sempre fui apaixonada por filosofia. E nesse ano, decidi investir nessa paixão com um curso desse professor aqui, que além do currículo invejável, tem um conteúdo bem bacana sobre o tema.
📹 Voltei pro TikTok falando sobre um assunto que eu amo demais.
🥊 Esse vídeo, editado por um grande amigo, tem me arrancado boas risadas desde que foi publicado.
💡 Como falei lá em cima, estou lendo e aprendendo muito. Por causa disso, decidi compartilhar o que estou aprendendo de uma forma mais concentrada, mas sem pressão. Quase como uma… gavetinha de conhecimentos. Aguardem novidades em breve :)
Canto da Escrita ✏️
Leve o seu trabalho a sério.
Entre em qualquer comunidade de escritores online e você vai ver dois tipos de postagem com frequência quase absurda:
alguém pedindo uma opinião sobre o que escreveu e
alguém postando memes sobre como escrever é difícil, ou sobre como os personagens criaram vida própria
E isso é uma das principais razões pelas quais eu evito participar de comunidades de escritores online.
Como estudante do curso de Escrita Criativa, eu lido com escritores diariamente. Gosto de ouvir a opinião deles, de ler o que escrevem, de entender como adaptam o próprio processo.
Mas online, me parece que todo mundo quer ser engraçado às custas de uma atividade que deveriam defender com mais carinho.
A lógica é a seguinte: quando você post nas suas redes sociais que seu personagem ganhou vida própria, que ele não te obedece — termo terrível — você manda três mensagens muito claras pro leitor:
que você não tem controle sobre o seu processo
que o seu planejamento tem falhas
e que você não conhece o seu personagem
Quando você brinca com esse tipo de coisa, você se autodeprecia e mostra pro leitor que não se leva a sério. Melhor dizendo: brincar é válido? É claro, mas a figura do escritor que não sabe o que está fazendo e é uma presa das circunstâncias e dos personagens só reforça estereótipos idiotas.
Aliás, aí vai um fato curioso: justamente quem faz esse tipo de brincadeira é um dos primeiros a reclamar sobre como o escritor não é reconhecido no Brasil.
Quem diria, né?
Até a próxima! ✨
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