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Eu quero absorver tudo! 🧠
Nesta edição: sobre amar os sistemas, absorver novas línguas e jogos que me fizeram chorar
O melhor jeito de aprender uma nova língua é por meio da absorção.
Topei com essa teoria durante meus estudos de italiano, e é incrível como ela funciona. Segundo essa vertente defendida por vários poliglotas, mais do que estudar as regras gramaticais de uma língua — que também é super importante —, precisamos passar a maior parte do tempo ouvindo, escrevendo e até pensando (!) com a língua que queremos aprender.
Se você quer aprender inglês, precisa entrar em contato com conteúdos em inglês que sejam do seu interesse. O importante não é entender tudo sobre a língua, mas acostumar seu cérebro aos sons dela. E depois de um mês exercitando meu italiano, posso dizer que os resultados são animadores.
É a velha e boa premissa que funciona para a maioria dos campos da vida e do aprendizado: quanto mais imersão, mais resultado.
Sobre Os Doze Pretendentes: com a volta das aulas, confesso que é difícil manter a constância. Como já comentei, gosto de escrever no início da noite… que é justamente no horário das minhas aulas. Ainda assim, consigo recuperar o ritmo às terças, quintas e aos finais de semana. Aliás, esse é o benefício de planejar com antecedência: quando me sento para escrever, com o tempo exíguo que tenho, sei exatamente o que preciso fazer.
Atualizando… 🤓
📚 Sigo na leitura do último livro da tetralogia napolitana de Elena Ferrante. Por Deus, eu não vejo a hora de terminar essa saga. E juro solenemente não ler trilogias, tetralogias ou sagas durante um bom tempo.
📹 Momento orgulho pessoal: editei esse vídeo aqui e fiquei muito contente com o resultado.
🕹️ Joguei Endling, um game indie no qual assumimos a identidade de uma mãe raposa que precisa cuidar dos filhotes num contexto pós apocalíptico. Terminei meu domingo em prantos. Fica aí a minha indicação.
❓ Sei que pareço uma tia velha, mas essa matéria sobre a Suécia desistindo da educação 100% digital me deixou com um quentinho inexplicável no coração.
Canto da Escrita ✏️
Veja a sua narrativa como um sistema.
Essa foi a principal ideia discutida na minha última aula da disciplina de Romance, com o professor Assis Brasil, autor de Escrever Ficção: Um Manual de Criação Literária.
A teoria do professor é a seguinte: num sistema, nada sobra. Nessa lógica, podemos dizer que nosso corpo é um sistema. Cada órgão tem uma função específica, projetada para um devido fim. Outro exemplo: se você retirar qualquer pecinha de um relógio, é bem possível que ele pare totalmente de funcionar. Entende o meu ponto?
Num sistema, tudo é integrado. Se você retirar qualquer parte de um sistema, ele tende a desmoronar se você não adaptar a lógica inteira. Tudo se liga a uma coisa, que se liga a outra coisa e assim por diante.
Quando você vê a sua narrativa como um sistema, sua história tem menos chances de falhar. Mas como fazer isso? É simples:
O fato C só pode acontecer como resultado do fato B, que só pode acontecer por causa do fato A, que é resultado de...
Substitua cada variável pelos episódios da sua história e você tem um bom norte.
E agora você vai me perguntar: beleza, mas e antes do fato A? O que vem antes do começo da história? E eu respondo: a personagem.
Mas isso é assunto pra uma outra edição do Canto da Escrita.
Até a próxima! ✨
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