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Eu amo leituras difíceis.
Aquela sensação de abrir um livro, começar a ler e não entender nada é o que mais me cativa. Chegar num parágrafo especialmente difícil, ler e reler seis, sete, oito vezes e mesmo assim ficar com a dúvida mortal: será que eu entendi mesmo?
Ler livros difíceis é um prazer.
Mas ultimamente percebi que as pessoas têm receio de livros difíceis. Mais do que isso, elas têm pânico, pavor, horror. E na nossa era ultra conectada, livros difíceis receberam um rótulo triste, que sai da boca da grande maioria dos leitores como um atestado de derrota — ou de presunção — que soa como um "isso aí não é pra mim". Mas como alguém que ama livros difíceis, afirmo que isso não poderia estar mais longe da verdade.
Na Anatomia da Escrita de hoje, o primeiro exclusivo para assinantes, vamos conversar sobre livros difíceis, a importância deles para a sua escrita e, ao final, farei um guia conciso para ler esses tais livros difíceis.
Mas antes...
O que são livros difíceis?
Aí a conversa pode ficar nebulosa, mas vamos por partes.
Se você chegar numa rodinha de leitores e, lá pelas tantas, disser que gosta de livros difíceis, alguma dessas duas vai acontecer: