Pisando no freio 🛑
Nesta edição: mudança de hábitos, um livro controverso e uma pequena grande conquista
Abro o Cafezinho ☕ dessa semana com uma pequena grande vitória pessoal: finalmente consegui tocar o minueto em sol maior, de Bach, no piano.
Como eu sempre digo, são as pequenas conquistas ao longo de qualquer aprendizado que deixam o processo melhor :)
Mas vamos ao que interessa 👇🏻
Sobre O Fator Elena, seguimos na edição. Cheguei finalmente ao último capítulo, mas ainda preciso voltar a pontos que, na minha percepção, ficaram enfraquecidos. De qualquer forma, considero o tempo dessa reescrita um resultado impressionante pra mim, uma escritora extremamente lenta.
Sobre Os Doze Pretendentes: primeiro capítulo finalizado com sucesso! Já comecei o segundo, mas ainda estou no âmbito de conhecer os personagens. Planejar/criar um personagem é muito diferente de escrever de fato. Como diz Clarice, a gente só aprende certas coisas quando ninguém nos ensina.
Atualizando… 🤓
📚 Comecei a ler O Mundo da Escrita, de Martin Puchner, e praticamente engoli o livro. Aos interessados, o autor faz um panorama histórico da importância da escrita desde a Antiguidade até hoje. Resumindo: é um Sapiens, só que bom.
🚫 Depois de desistir de vez do Twitter, decidi cortar meu tempo de tela no celular o máximo possível. Como resultado, estou lendo mais, passeando mais com meus cachorros e percebendo que minha memória não é tão ruim assim. Quem diria?
😶🌫️ Aliás, aí vai uma reflexão: quando foi a última vez que você fez nada? Esse vídeo aqui — infelizmente, disponível só em inglês — faz essa mesma pergunta. Quando foi a última vez que você se sentou, sem celular, computador, fones de ouvido ou qualquer interrupção pra pensar no nada? Fica aí a provocação.
Vapt vupt 💨
Sempre desconfie de alguém que diz que você não deve ler certos livros.
Algo que acontecia muito no Twitter — e que me fez abandonar a plataforma — eram os fiscais de leitura.
Aparentemente, por lá era proibido: ler os clássicos, ler livros contemporâneos, ler livros do gênero erótico, ler HQs, ler livros controversos, ler YA, ler livros nacionais e, basicamente, ler livros num geral.
Na internet, se criou um mito de “se você leu, você concordou com o conteúdo“. E não é bem assim. Aliás, quem engaja numa leitura de qualquer tipo, precisa ser crítico com o material que consome. Se você concorda com tudo o que lê, você não é leitor. Você é massa de manobra.
Dito isso, minha próxima leitura é um livro de péssima reputação. Foi encontrado na casa de milicianos, foi banido em algumas prisões dos EUA e é conhecido carinhosamente como a “Bíblia dos Psicopatas”.
Ainda bem que abandonei o Twitter.
Até a próxima! ✨
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