O início do ano é sempre lento. Parece que o tempo demora a passar e que nada acontece. Mas sei que é só impressão e que, por mais que eu goste dessa calmaria, ela não dura muito. Enfim, vamos às atualizações.
Sobre Os Doze Pretendentes: sigo firme no trabalho. É difícil e até um pouco repetitivo fazer um diário de bordo de um romance quando gostamos de planejar. Cheguei ao capítulo 17 da história de Hugo e Elise, e não tenho muito a dizer. Sigo gostando dos personagens, continuo escrevendo e estou em dia com o cronograma. Espero que as coisas continuem assim.
Atualizando 🤓
📚 Li O Homem Mais Rico da Babilônia, que me trouxe poucos conhecimentos novos. Aliás, minha mãe me dá os mesmos conselhos financeiros desde os meus 13 anos. Vai entender. Além disso, finalizei Hunger Games em italiano, e sigo como uma apaixonada por essa saga. A leitura da vez é Antes que o Café Esfrie, de Toshikazu Kawaguchi, e a biografia monstruosa de Van Gogh.
🤓 Ainda sobre leituras, enquanto preparo minha dissertação, encontrei um ensaio de Virginia Woolf chamado Mulheres e Ficção. Publicado pela primeira vez em 1929, esse ensaio me deixou beeem pensativa sobre o papel da mulher no ato de escrever.
🎮 Comecei a jogar Plague Tale: Requiem, sequência do aclamado Plague Tale: Innocence. A história se passa na França do século XIV, e acompanha Amicia e Hugo, dois irmãos tentando sobreviver à peste que assolava a Europa. Espero que vire filme logo.
🎺 Fui no show do É o Tchan. E isso entrou para o top 10 de experiências únicas de vida. Aliás, ouvir essa aqui ao vivo tem outro significado.
Canto da Escrita ✏️
Um conselho aos jovens escritores: você pode.
E não, isso não é conversa motivacional. Isso é uma permissão.
No meu perfil do TikTok — abandonado por ora, coitado — é comum eu receber comentários mais ou menos assim: posso escrever um personagem sem nariz? Posso fazer um flashback no presente? Posso criar uma cena de luta no faroeste?
Nunca sei direito o que responder, porque pra mim a questão é óbvia: sim, você pode. Aliás, é por isso que a literatura é tão legal.
Como escritor, evite pedir permissão. Seja para autoridades no assunto, para colegas escritores, para os seus amigos ou para a sua mãe. Como artista, é seu dever experimentar. Faça e, se não gostar, descarte. Se gostar, adote e refine, pense em como fazer diferente da próxima vez. E lembre-se: quem precisa de validação é ticket de estacionamento.
Mas se você é iniciante no mundo da escrita e precisa muito da permissão de alguém mais experiente, aí vai: eu permito. Pronto. Agora vá testar as suas ideias sem peso na consciência.
Até a próxima! ✨
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