A última semana foi de 0 a 100 muito rápido: fiz aniversário, aproveitei as promoções do Prime Day, tirei dois dias de folga da agência e, quando achei que tudo ia super bem, uma das minhas cachorrinhas teve complicações e acabou falecendo.
Ainda é difícil falar sobre isso — ao todo, eu e Malu passamos quase uma década juntas —, mas tento focar nos momentos bons. Tenho sete meninas em casa, mesmo assim a Malu faz uma falta danada. Ela era super quietinha e não incomodava de jeito nenhum, mas agora parece que falta alguém. Parece, não: falta mesmo. E como.
Sobre Os Doze Pretendentes: ainda na mesma, com uma parada total das máquinas. Hoje vou retomar o planejamento e voltar ao trabalho.
Por outro lado, meus dois projetos menores estão finalizados. Como sempre, só falta acionar minha editora, passar pela revisora e depois escolher aquela coisinha insignificante chamada título.
Trago detalhes em breve.
📚 O Prime Day começou no dia do meu aniversário. Além de garantir todos os livros que mencionei na última edição, a lista cresceu e ganhou a companhia desses títulos aqui:
Ensaios - Montaigne
Sobre a Tolerância - John Locke & Voltaire
Sobre a Liberdade/A Sujeição das Mulheres - John Stuart Mill
História da Filosofia Ocidental - Bertrand Russel
O Cortiço - Aluísio Azevedo
Contos Completos - Virginia Woolf
Primeiro Amor - Ivan Turguêniev
Convívio - Dante Alighieri
E fora isso, ainda comprei um livro usado — e incrível — sobre a história da literatura italiana, desde a época medieval até os dias de hoje. O vendedor foi um amor e até mandou um recadinho escrito em italiano. Pra conferir a lojinha dele, só clicar aqui.
📖 Sobre as minhas leituras atuais: sigo desbravando o Livro do Desassossego, finalizei o revelador Como Ler Livros e iniciei o último volume da trilogia Hunger Games em italiano.
💚 Será que a gente pode, pelo amor de Deus, pular pra julho de 2025?
🐦 O Notes vai ser a minha nova casinha. Mal comecei a usar, agora de verdade, e já conheci uma galerinha incrível. Mais uma vez o Substack comprovando que é a rede do futuro.
Depois que você termina de escrever um livro, esse livro não é mais seu.
O ato de escrever é solitário pra caramba e, como escritores, nos afeiçoamos ao que escrevemos. É normal.
Mas quando você finaliza um livro e joga ele no mundo, ele não é mais seu: é dos leitores.
Por mais que doa no seu coraçãozinho de escritor, seu livro vai ser objeto de críticas que, muitas vezes, serão única e exclusivamente baseadas na subjetividade do gosto alheio.
Você pode construir mundos incríveis, personagens carismáticos, diálogos afiados… mas se o leitor não gostar, não adianta forçar. E adivinha só? É direito dele não gostar e ainda publicar a própria opinião na internet.
Mas e você? O que você deve fazer ao ver o seu livro ser alvo de críticas baseadas em gosto? Seu dever, como escritor, é não invadir o espaço do leitor. Seu trabalho como escritor é escrever. O trabalho do leitor é ler. Fim de papo.
Se você não souber lidar com as críticas, aprenda o mais rápido possível. Caso contrário, você vai parecer só mais um escritor babaca como tantos outros por aí.
Até a próxima! ✨
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sinto muito por sua perda, Rachel! espero que o tempo consiga amenizar a dor desse luto. ah, e claro, feliz aniversário! que esse novo ciclo seja cheio de aprendizado e alegria. :)
adorei o que você trouxe no "canto da escrita". gosto muito de refletir sobre essa coisa de, a partir do momento que foi publicada, a obra deixa de ser do autor. afinal, também tem a questão de que cada leitor, com suas bagagens e conhecimentos prévios, vai ter uma visão única do que foi escrito, e isso só enriquece a obra!