Sobre Os Doze Pretendentes: orgulhosamente cheguei ao 5º capítulo da primeira versão. Ainda estou me acostumando com as personagem e com o processo — diferenciado — de editar e reescrever enquanto produzo a história.
E como prometido na edição anterior, vou apresentar as famílias que fazem parte de Altarga, um dos continentes de Értus, o mundo que criei especialmente pra essa história. E, talvez, pra outras que ainda virão. Nunca se sabe.
A Graciosa Casa Ortega Marino, da Província de San Amaro
- Fundada por Raul Ortega Marino, Mestre da Moeda, a Graciosa Casa Ortega Marino é uma das mais ricas de Értus. Situados na parte norte de Altarga, os Ortega Marino sempre estiveram ligados ao poder de alguma forma.
- Apesar de justa e pacífica, a Casa Ortega Marino é inclemente com os inimigos. Exemplo disso é a extinta Casa Del Rey, família nobre que governava San Amaro em conjunto com os Ortega Marino e que foi exterminada quando ocorreu a Rebelião Unificada. No evento, as famílias de Altarga se reuniram para evitar as ambições expansionistas dos Del Rey. Hoje, o único resquício da Casa Del Rey é a ruína de seu castelo num conjunto de ilhas próximo a La Garza.
- A Casa Ortega Marino é famosa por dar voz e poder às mulheres. Na província, contrariando a organização política de suas vizinhas, é sempre a filha mais velha quem deve assumir o governo. No caso de não existirem filhas mulheres na linhagem, assume o filho mais velho. Em San Amaro, as mulheres são tratadas como iguais, fato perceptível tanto na nobreza quanto nas classes menos abastadas.
- O símbolo d’A Graciosa Casa Ortega Marino, localizada na Província de San Amaro, é um cervo dourado em fundo verde bandeira. Seu lema é: Justiça acima de tudo.
Ah, e importante: essa é a família da Elise, protagonista de Os Doze Pretendentes.
Atualizando… 🤓
❌ As leituras dessa semana já começaram com desistência. Cleopatra & Frankenstein é um livro que claramente não faz o meu estilo. Aliás, comparar essa atrocidade sem pé nem cabeça com a prosa elegante da Sally Rooney é uma sacanagem. Abandonei sem remorso.
🪳 Mas nem tudo é tristeza no mundo das leituras. Finalizei A Paixão Segundo G.H. e engatei na releitura de A Metamorfose, de Kafka. O motivo? Não me lembro de quase nada da história. E, por coincidência, é uma das leituras obrigatórias da disciplina de Fundamentos dos Estudos Literários.
📹 Mais um vídeo publicado com sucesso. Me divertindo cada vez mais com o processo de criar essas montagens, principalmente as mais curtinhas.
🥳 Adivinha quem voltou pro TikTok?
💀 Essa semana, o ChatGPT “matou” diversos criadores de conteúdo do YouTube Brasil. Mais uma prova de que a IA tá beeem longe de ser perfeita.
Vapt vupt 💨
Mencionei em edições passadas que voltei a ler filosofia. E nos escritos de Sêneca, meu filósofo preferido, encontrei essa pérola aqui:
“O tempo que passa pertence somente à morte.”
E isso me deixou pensativa pra caramba.
Canto da Escrita ✏️
Nessa semana, na Escrita Criativa, conversamos sobre o papel do escritor na criação literária. A disciplina é teórica — Fundamentos dos Estudos Literários —, mas as discussões são uma delícia.
No texto A Criação do Texto Literário, de Leyla Perrone-Moisés, somos apresentados à ideia de que a literatura nasce a partir de um sentimento de falta. E de que é trabalho do escritor navegar pela linguagem, que muitas vezes dá ao real um estatuto de ilusão, pra tentar reordenar o mundo.
De acordo com a autora:
“Só pode ser escritor aquele que conhece e aceita esse percurso enviesado do real às palavras e das palavras ao real, aquele que sabe que seu caminho é o indireto.”
Resumindo: escritores precisam aceitar — e abraçar — a ideia de que escrever é uma tarefa ambígua, muitas vezes ilusória em sua própria materialidade.
E acho melhor encerrar por aqui antes que o papo fique filosófico demais.
Até a próxima! ✨
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